domingo, 21 de julho de 2013

Referências Bibliográficas

Eco viagem - http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/james-watson-e-francis-crick-conseguiram-demonstrar-como-e-a-forma-da-molecula-dna-2548.asp  Acesso em 17 de julho de 2013.

Prof 2000 - http://www.prof2000.pt/users/ldurana/mapeam.htm Acesso em 17 de julho de 2013.

Uol educação  - http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/gene---funcoes-codigo-genetico-e-sintese-de-proteinas.htm  Acesso em 19 de julho de 2013.


Jornal do Comércio - http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=71117 Acesso em 20 de julho de 2013.

Universidade Federal de Pelotas um centro de pesquisa sobre melhoramento genético

        Um artigo que foi publicado no Jornal do Comércio em Porto Alegre no dia 25 de agosto de 2011. O artigo fala sobre um projeto elaborado pelo Centro de Genômica e Fitomelhoramento da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que realizavam pesquisas sobre o melhoramento genético vegetal, biotecnologia, genética quantitativa, estudos básicos e aplicados em genética e genômica vegetal.
        No inicio o artigo comenta sobre a universidade e o centro de pesquisas. Logo depois descrevem as pesquisas realizadas, os apoio ganhos e os prêmios recebidos. No término desse artigo é relatada uma parceria da universidade com a Fundação Pró-Sementes.
        O centro de pesquisa foi criado em 1998, mas as pesquisas foram impulsionadas em 2000 depois de uma publicação de um trabalho na Revista cientifica Nature sobre a decodificação do genoma do arroz. Hoje, o centro está sendo financiado pela União Europeia para estudar genes que regulam o florescimento em plantas. Devido a essa importante participação, o centro foi premiado pela União Europeia. O centro também pesquisa sobre o desenvolvimento de constituições genéticas da aveia, e já lançaram desde 2000 seis variedades do cereal. E desde 1998 o centro integra uma rede de pesquisa denominada Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia (CBPA). E em 2007 a UFPel fez uma parceria com a Fundação Pró-Sementes.

        Portanto, o artigo propõe um assunto muito relevante e o autor soube como tratar desse assunto de forma simples e explicita. A junção de noticias e conceitos foi bem posta pelo autor, proporcionando ao leitor um bom entendimento do assunto. Esse artigo é indicado para todas as pessoas que pesquisam sobre genética vegetal ou estão procurando saber sobre o assunto.

Artigo - Pesquisa ajuda avanço do melhoramento vegetal

        O aumento da qualidade e do volume de produção da agricultura gaúcha através do melhoramento genético é a missão para a qual o professor Antonio Costa de Oliveira da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) tem dedicado sua carreira. O pesquisador coordena o Centro de Genômica e Fitomelhoramento (CGF) da universidade, núcleo de pesquisas de renome internacional.
        Criado em 1998, o núcleo tem contribuído de maneira decisiva na pesquisa e capacitação profissional relacionada às áreas de melhoramento genético vegetal, biotecnologia, genética quantitativa, estudos básicos e aplicados em genética e genômica vegetal. A importância do CGF no cenário mundial da pesquisa genética vegetal teve um grande impulso no ano 2000, quando a instituição passou a representar o Brasil no consórcio internacional que decodificou o genoma do arroz, trabalho que foi publicado em 2005 na revista científica Nature. “Isso ajudou a avançar nosso desenvolvimento. Montamos melhores laboratórios e investimos em recursos humanos”, explica.
        A participação da instituição em projetos internacionais continua expressiva. Atualmente, o centro está trabalhando em um projeto financiado pela União Europeia para estudar genes que regulam o florescimento em plantas. “Pela nossa expertise em arroz, fomos convidados a participar usando essa gramínea como modelo, uma das poucas culturas de importância econômica que estão sendo trabalhadas”, comenta Oliveira. Devido à sua contribuição neste campo, o Centro de Genômica da UFPel chegou a receber um prêmio da União Europeia pela sua participação no projeto.
        Um dos trabalhos importantes desenvolvido pelo Centro de Genômica diz respeito ao desenvolvimento de constituições genéticas superiores de aveia. Desde 2000, a instituição já lançou seis variedades do cereal. “No programa de aveia desenvolvemos toda a cadeia do processo, desde a pesquisa genética até a disponibilização de cultivares aos produtores”, explica o professor. O CGF integra, desde 1998, uma rede de pesquisa denominada Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia (CBPA), que define e pondera sobre o lançamento de novas constituições genéticas no mercado, além de ser uma importante forma de intercâmbio de informações e pesquisa. Em abril, ocorreu o lançamento de mais uma cultivar do CGF: a FAEM Dilmasul, que se encontra em processo de registro e produção de semente básica para distribuição entre os produtores de sementes.

        A partir de 2007, uma parceria entre a UFPel e a Fundação Pró-Sementes tem proporcionado maior agilidade no processo de oferta de sementes dos genótipos desenvolvidos pelo programa de Melhoramento Genético de Aveia Branca aos produtores, ao mesmo tempo em que o apoio da instituição do setor sementeiro colabora para as pesquisas e a capacitação profissional dada pelo núcleo de pesquisa. Segundo Oliveira, outro importante aspecto da parceria é a aproximação da pesquisa com o setor produtivo, o que possibilita à equipe de melhoramento gerar genótipos que atendam aos anseios do setor produtivo da aveia.

sábado, 20 de julho de 2013

Mapeamento genético

           O mapeamento genético é, sem qualquer sombra de dúvida, um dos desejos perseguidos há longo tempo pelos investigadores moleculares que procuram incessantemente conhecer as causas para as doenças genéticas; efetivamente não será só com árduo trabalho que se conseguirá algumas descobertas, mas, para tudo é necessário sorte. É assim que, em 1983, se localiza no cromossoma 4 o gene responsável pela doença de Huntington. Com o mapeamento genético até as doenças resultantes da conjugação de vários genes, como sejam a arteriosclerose, hipertensão, cancro, doenças mentais, poderão ter "esperança" em serem entendidas.
           Uma vez identificados todos os genes e as suas bases sequenciadas, será virtualmente possível a produção de qualquer proteína humana- preciosa farmácia natural.
             O mapeamento genético é uma espécie de representação das posições e das distâncias relativas do lócus gênico ou marcadores genéticos, ou seja, a região ocupada por um gene ao logo da molécula cromossômica, transmissora das características hereditárias.
              Para a elaboração do mapeamento genético são considerados os seguintes fatores: a incidência de recombinações gênicas (quanto mais a taxa de recombinação maior a distância entre os genes), e a linearidade dos genes no filamento cromossômico.
           Apesar do mapeamento ser disponibilizado para qualquer pessoa, nem todas necessitam realizá-lo, é o que diz a pesquisa da Universidade Johns Hopkings, pois, ter um genoma personalizado não irá antever as doenças que a pessoa terá durante a vida.
            O estudo foi efetuado comparando o código genético de gêmeos idênticos e chegou a conclusão que mesmo com DNA quase idêntico, ambos podem desenvolver doenças diferentes conforme seus hábitos e diversos fatores durante a vida.Os cientistas analisaram 24 patologias diferentes como alguns tipos de câncer, problemas cardiovasculares, diabetes e Alzheimer.

           Em alguns casos esse exame pode ser a chave para um tratamento adequado e menos agressivo para uma doença genética. O teste se der negativo, não exclui a possibilidade de ter alguma doença durante a vida, o resultado apenas está dentro da média de risco da população.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Função dos genes: Transcrição e Tradução

           O gene é um segmento de uma molécula de DNA que contém um código para a produção dos aminoácidos da cadeia polipeptídica e as sequencias reguladoras para a expressão, embora no genoma humano existam grandes sequencias não codificantes. As sequencias codificantes são chamadas de éxons. Elas são intercaladas por regiões não codificantes, chamadas de íntrons, que são inicialmente transcritas em RNA no núcleo, mas não estão presentes no RNA final no citoplasma, não sendo representada no produto proteico final. Em muitos genes, o tamanho cumulativo do éxons é muito menor que o de íntrons.

Os genes e o processo da transcrição

          O início da síntese de uma proteína se dá quando um determinado trecho de DNA, um gene, tem suas duas cadeias separadas pela ação de uma enzima chamada polimerase do RNA, que também orienta o agrupamento de nucleotídeos livres no núcleo, junto a uma dessas cadeias. Esses nucleotídeos unem-se, formando, então, uma molécula de RNA. Os nucleotídeos agrupam-se segundo um emparelhamento de bases nitrogenadas parecido com aquele das duas cadeias do DNA, com a diferença de que a adenina se emparelha com a uracila (A - U). Dessa forma, se a sequência de bases nitrogenadas do DNA for, por exemplo, TACAATCGCATTCAGGTACTG, a sequência de bases do RNA formado será AUGUUAGCGUAAGUCCAUGAC.
          A sequência de bases transcritas a partir do DNA carrega consigo a informação codificada para a construção de uma molécula de proteína. Essa codificação se dá na forma de trincas de bases nitrogenadas, chamadas códons. No nosso exemplo, o RNAm formado possui os seguintes códons: AUG, UUA, GCG, UAA, GUC, CAU, GAC.
          As proteínas são moléculas formadas por uma sequência de unidades menores chamadas aminoácidos. Como veremos mais adiante, os códons do RNA formado neste processo determinam os aminoácidos que constituirão uma determinada molécula de proteína. Eles contêm, portanto, uma mensagem para a síntese proteica e, por isso, esse RNA recebeu o nome de "mensageiro".

Esquema do processo de transcrição gênica (cores fantasias)


O processo da tradução gênica

          A etapa seguinte da síntese proteica ocorre no citoplasma das células onde o RNAm formado acopla-se a organelas chamadas ribossomos, que são constituídas por RNAr associado a proteínas. É nos ribossomos que ocorre a síntese e eles podem encontrar-se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso.
          Entra em ação, então, o terceiro tipo de RNA, o RNA transportador, que recebe esse nome em virtude de transportar com ele os aminoácidos, as unidades constituintes das proteínas. No RNAt há uma trinca de bases nitrogenadas denominadas anticódon, por meio das quais ele se liga temporariamente ao RNAm no ribossomo pelas bases complementares (códon).
          Assim, no caso da sequência do exemplo dado anteriormente (AUGUUAGCGUAAGUCCAUGAC), às três primeiras bases (AUG) vai acoplar-se um RNAt com a sequência UAC; e assim por diante, como no esquema abaixo:


          A síntese de uma proteína começa com o acoplamento do ribossomo ao RNAm. No ribossomo também se acopla um RNAt, cujo anticódon se liga ao códon do RNAm. Logo em seguida, outro RNAt acopla-se ao segundo códon, ou seja, um ribossomo permite que até dois RNAts se acoplem ao mesmo tempo.
          Os aminoácidos transportados em cada RNAt unem-se entre si por meio de uma ligação química conhecida por ligação peptídica. O ribossomo, que catalisa esse processo, desloca-se então sobre o RNAm e o primeiro RNAt se desliga do conjunto ribossomo-RNAm, sendo que os aminoácidos permanecem ligados.
          Em seguida, uma nova molécula de RNAt se une ao ribossomo, transportando mais um aminoácido que se junta aos outros dois. O processo continua até que todos os códons do RNAm tenham sido percorridos pelo ribossomo, recebendo os RNAt complementares e formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína.




Estrutura do DNA proposta por Watson e Crick

Watson, Crick e a molécula de DNA feita de ferro e madeira.

         Uma estrutura de ferro e madeira, imitando uma hélice dupla, foi a forma que os biólogos James Watson e Francis Crick encontraram para demonstrar como é a forma da molécula de DNA.
         No dia 25 de abril de 1953, eles publicaram na revista científica Nature o artigo histórico em que descreviam a estrutura. A descrição é considerada um dos grandes marcos da biologia no século 20 e certamente contribuiu para o desenvolvimento de uma nova área de pesquisa que então nascia, a biologia molecular.
         O feito rendeu a Watson, Crick e a outro inglês, o físico Maurice Wilkins, o Prêmio Nobel de Medicina 10 anos mais tarde e permitiu à ciência o conhecimento de como as formas de vida se organizam de geração em geração.
         Segundo o geneticista, coordenador da rede brasileira do Projeto Genoma do Câncer, a descoberta da estrutura da dupla hélice foi fundamental para a identificação dos 30 mil genes que compõem o código genético humano, o chamado projeto Genoma Humano, ou Código da Vida.
         O início oficial do Projeto Genoma Humano foi no ano de 1990, pós um consórcio público, que tinha como líder o pesquisador Francis Collins. Esse projeto já previa os problemas éticos que seriam gerados, legais e sociais. Também estavam previstas as técnicas. Apesar de ser um projeto de sequenciamento de DNA humano, havia a intenção de sequenciar o DNA da bactéria Escherichi coli, o nematódeo Caenorhabditis elegans, a mosca Drosophila melanogaster e outros animais. O projeto desse consórcio público era de fragmentar o DNA  em pedaços grandes e sequenciar o nucleotídeos.
          As pesquisas concluíram que o Genoma Humano é formado por aproximadamente 3 bilhões de pares de nucleotídeos, que estão distribuídos nos 24 cromossomos humanos. Porém apenas 3% desses pares de bases são capazes de transcrever para moléculas de RNA, o que aproxima o ser humano de outros animais quanto à quantidade de genes funcionais. Também mostrou a semelhança de vários genes humanos com outras espécies de seres vivos, como bactérias, vírus, vermes, moscas e camundongos.
         O genoma exemplificou Simpson, colaborou para identificar as origens do homem na África e sua expansão pelo mundo. A molécula de DNA, que em português tem o nome de ácido desoxirribonucleico, contém o código da hereditariedade de cada ser.
Pelo modelo proposto por Watson e Crick, ela é constituída por duas cadeias paralelas de nucleotídeos unidos em sequencia, dispostas no espaço helicoidalmente, ou seja, giram sobre seu próprio eixo.
         Pesquisadores do Laboratório Cavendish, na Inglaterra, Watson tinha por missão estudar vírus que acometiam bactérias, os bacteriófagos e Crick deveria decifrar a estrutura das proteínas por difração de raios-X. Os dois tinham afinidades no campo científico e isso colaborou para que insistissem em responder à pergunta considerada então fundamental para a biologia.
         Watson teve acesso à cópia da fotografia obtida pela pesquisadora Inglesa Rosalind, por meio do físico britânico Maurice Wilkins, que também se dedicava ao tema na mesma instituição. Em menos de um mês, com a fotografia em mãos, Watson e Crick chegaram à estrutura correta. Na frase do biólogo, o resultado foi classificado como "demasiado belo para não ser verdade".

Estrutura do DNA (cores fantasias)