sexta-feira, 19 de julho de 2013

Estrutura do DNA proposta por Watson e Crick

Watson, Crick e a molécula de DNA feita de ferro e madeira.

         Uma estrutura de ferro e madeira, imitando uma hélice dupla, foi a forma que os biólogos James Watson e Francis Crick encontraram para demonstrar como é a forma da molécula de DNA.
         No dia 25 de abril de 1953, eles publicaram na revista científica Nature o artigo histórico em que descreviam a estrutura. A descrição é considerada um dos grandes marcos da biologia no século 20 e certamente contribuiu para o desenvolvimento de uma nova área de pesquisa que então nascia, a biologia molecular.
         O feito rendeu a Watson, Crick e a outro inglês, o físico Maurice Wilkins, o Prêmio Nobel de Medicina 10 anos mais tarde e permitiu à ciência o conhecimento de como as formas de vida se organizam de geração em geração.
         Segundo o geneticista, coordenador da rede brasileira do Projeto Genoma do Câncer, a descoberta da estrutura da dupla hélice foi fundamental para a identificação dos 30 mil genes que compõem o código genético humano, o chamado projeto Genoma Humano, ou Código da Vida.
         O início oficial do Projeto Genoma Humano foi no ano de 1990, pós um consórcio público, que tinha como líder o pesquisador Francis Collins. Esse projeto já previa os problemas éticos que seriam gerados, legais e sociais. Também estavam previstas as técnicas. Apesar de ser um projeto de sequenciamento de DNA humano, havia a intenção de sequenciar o DNA da bactéria Escherichi coli, o nematódeo Caenorhabditis elegans, a mosca Drosophila melanogaster e outros animais. O projeto desse consórcio público era de fragmentar o DNA  em pedaços grandes e sequenciar o nucleotídeos.
          As pesquisas concluíram que o Genoma Humano é formado por aproximadamente 3 bilhões de pares de nucleotídeos, que estão distribuídos nos 24 cromossomos humanos. Porém apenas 3% desses pares de bases são capazes de transcrever para moléculas de RNA, o que aproxima o ser humano de outros animais quanto à quantidade de genes funcionais. Também mostrou a semelhança de vários genes humanos com outras espécies de seres vivos, como bactérias, vírus, vermes, moscas e camundongos.
         O genoma exemplificou Simpson, colaborou para identificar as origens do homem na África e sua expansão pelo mundo. A molécula de DNA, que em português tem o nome de ácido desoxirribonucleico, contém o código da hereditariedade de cada ser.
Pelo modelo proposto por Watson e Crick, ela é constituída por duas cadeias paralelas de nucleotídeos unidos em sequencia, dispostas no espaço helicoidalmente, ou seja, giram sobre seu próprio eixo.
         Pesquisadores do Laboratório Cavendish, na Inglaterra, Watson tinha por missão estudar vírus que acometiam bactérias, os bacteriófagos e Crick deveria decifrar a estrutura das proteínas por difração de raios-X. Os dois tinham afinidades no campo científico e isso colaborou para que insistissem em responder à pergunta considerada então fundamental para a biologia.
         Watson teve acesso à cópia da fotografia obtida pela pesquisadora Inglesa Rosalind, por meio do físico britânico Maurice Wilkins, que também se dedicava ao tema na mesma instituição. Em menos de um mês, com a fotografia em mãos, Watson e Crick chegaram à estrutura correta. Na frase do biólogo, o resultado foi classificado como "demasiado belo para não ser verdade".

Estrutura do DNA (cores fantasias)

Um comentário:

  1. O trabalho atingiu os pontos que foram solicitados, embora eu ache que a equipe tenha potencial para expor de uma maneira mais abrangente no que diz respeito a resenha crítica explorando principalmente o potencial intelectual e crítico que vocês tanto praticam nas disciplinas de humanas. Outro aspecto importante é que não tenham medo de ler outros materiais e expô-los dentro do que vocês acham que faz parte da concepção crítica de vocês, levando sempre em consideração que está se fazendo uma resenha crítica com um trabalho central, mas que outros autores podem ser citados para justificar suas afirmações e coerência crítica.

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